LOL (Laughing Out Loud) I Versão Original - Francesa

Em 2008, ao notar que a filha adolescente só frequentava o cinema para assistir filmes teens americanos ou filmes de terror, Lisa Azuelos decidiu escrever uma comédia voltada para o público jovem francês e assim nasceu LOL, que acabou se tornando um sucesso de bilheteria e meu queridinho para tardes preguiçosas.


Como a maioria dos dramas/comédias para adolescentes a história geral é um pouco clichê. Mas quem não sofre com o desenrolar dos filmes mesmo sabendo que os protagonistas vão ficar juntos no final que atire a primeira pedra. Lola é uma estudante francesa do ensino médio, que sofre do mesmo mal que todas nós já sofremos: tentar ter um bom relacionamento com a família, não ir tão mal na escola, ter uma vida social com as amigas e ainda por cima ter que resolver os problemas amorosos.

Depois de ter terminado o namoro, Lola começa a ficar mais próxima do seu melhor amigo... Só que ele também é o melhor amigo do ex-namorado dela, o que complica o que antes já era complicado. E como sempre algo está ruim pode ficar ainda pior, ela decide dar uma festa e a mãe dela volta antes do combinado, o resultado é que a Lola vai morar com o pai dela por uns tempos acrescentando ainda mais problemas para um vida nada tranquila. 


Existem vários "probleminhas" durante a história que poderiam ser o foco principal de todo o filme, mas o dinamismo que existe é devido a isso. Embora a protagonista seja a Lola, vários acontecimentos de personagens secundários interferem no desenrolar da sua história, assim conseguimos nos apegar as todos eles e não só aos personagens principais.

A química entre a Christa Théret (Lola) e o Jérémy Kapone (Maël) foi impecável, e muitas vezes eu achava que tudo aquilo era verdadeiro mesmo. Não só os relacionamentos amorosos dos atores jovens, mas as cenas entre a Lola e sua mãe ( Sophie Marceau ) me deixaram bem emocionada, independente se o filme foi escrito com sentido cômico ou não.


Em 2012 foi lançada uma versão americana do filme, com Miley CyrusDouglas Booth e Demi Moore. E embora eu não consegui notar grandes erros de adaptação, ou da interpretação "hollywoodiana" do filme, ainda prefiro o original. (Mesmo shippando hard Lola e Kyle - versão Tio Sam)

Um plus que me faz sempre querer assistir esse filme de novo é a trilha sonora, que é composta por Blur, Keane, The Rolling Stones, The Beatles... sério é muita música boa. Além do Kapone cantando que é para se apaixonar de vez e agarrar no replay do YouTube.


Além de render muitos gifs pro tumblr, o filme desenvolve uma reflexão bem legal. A confiança que se estabelece dentro de uma família, mesmo com todas as possíveis falhas. A compreensão que aflora dentro de cada amizade, independente das diferenças individuais. E como a gentileza pode existir dentro de qualquer relacionamento, basta você dar uma chance a isso.

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